09 agosto 2009

Chief Jorgi






Para conhecer um pouco melhor a cultura dos Maori fomos numa dessas excursões com direito a jantar, a uma aldeia (Tamaki).
Recolheram-nos de autocarro e a caminho da aldeia o guia começou com uma “ganda” história que estávamos em mil oitocentos e tal e que o autocarro era uma canoa e que nós todos éramos uma tribo e tal... que íamos de visita a uma aldeia vizinha porque o filho do chefe da aldeia ía para a guerra combater os ocidentais e íam dar uma festa de despedida blá, blá, blá...
Até aqui, tudo bem! Mas ao que parece a canoa e a tribo tinham de ter um chefe para que, ao chegar à aldeia, fosse feito o ritual de aceitação ou rejeição de entrada na aldeia. Só depois poderíamos entrar.
Começou a dizer que tinha de haver um voluntário, que tinha de ser muito corajoso, inteligente e bem parecido e como ninguém se ofereceu, ele escolheu.
Quem haveria de ser? Eu!
Lá aprendi o que tinha de fazer, dizer e como agir.
Foi muito giro, vi ao vivo o Haka (dança guerreira de intimidação muito conhecida no mundo inteiro pelas actuações da equipa de Rugby da Nova Zelândia), uma das vezes feito por um guerreiro Maori à minha frente no ritual para entrarmos na aldeia.
Ainda ganhei uma prenda por ser o Chefe, um fio com uma cabeça em madeira que simboliza a importância do conhecimento e deu para comer comida cozinhada pelo calor da terra. Em que é preparada e depois enterrada por quatro horas. Delicioso e sem gordura nenhuma.
Enfim, depois foi só desejar boa sorte para o moço que ía para a guerra e trazer a tribo toda na canoa para casa.

1 comentário:

Unknown disse...

Eu acho que eles designaram-te o chefe da tribo por causa do teu cabelo ...
Fiquem bem nessa viagem maravilhosa! Disfrutem muito!
Tiago.