"Post publicado a 24 de Agosto de 2010 durante a volta ao mundo,
inserido no projeto Caminhos Cruzados."
Dafo (Grande Buda) é o maior Buda do mundo cravado na rocha com 71 metros de altura. Concluído em 803 D.C.
Foi projetado em 713 A.C. Pelo Monge escultor Haitong como forma de proteção aos barcos que navegavam no rio e ao mesmo tempo para proteção divina contra as cheia que sempre assolaram a região.
Tudo leva a crer que não resultou muito, porque ainda no dia de hoje, não pudemos fazer o passeio de barco por causa das cheias.
Na cidade, as zonas junto ao rio estão todas submersas, só vemos as copas das árvores.
No caminho para aqui, passamos por um ringue desportivo onde a água chegava ao cesto de basquetebol.
Mas mesmo assim ainda bem que a construíram, a estátua é monumental!
Além de tudo isto, o monge, teve ainda um grande sentido prático, utilizou o cascalho retirado, resultante da construção da estátua, para assorear o rio. Se assim não fosse quem sabe se não seria pior.
A visita a este monte, onde existem muitos outros templos, é muito agradável, não obstante os milhares de degraus que temos de subir e os milhares de locais que temos de “aturar”.
Têm sempre muita pressa e querem passar sempre à frente, quase que nos atropelando usando os braços para nos afastarem e quando paramos numa qualquer fila, é um pouco irritante sentir que o de trás só para depois de bater. Sempre!
É uma questão cultural e só nos resta respeitar e ter paciência. Eu parece que já me habituei sem levar a mal ou irritar-me mas sem aderir.
Conheço gente que fica fula da vida. Mesmo quando não tem pressa!
Descendo a escada lateral ao longo do Buda vamo-nos apercebendo da grandeza da estátua, contudo, só quando chegamos à base da mesma é que nos apercebemos que ainda é maior. Cada pé mede 8 metro e dez homens podem sentar-se apenas num dedo dos dedos.
Fico a imaginar, se fosse nos dias de hoje e o Buda tivesse aderido à moda.
Qual seria o peso de um brinco para uma orelha de 7 metros de altura?
E o furo na mesma?
Foi projetado em 713 A.C. Pelo Monge escultor Haitong como forma de proteção aos barcos que navegavam no rio e ao mesmo tempo para proteção divina contra as cheia que sempre assolaram a região.
Tudo leva a crer que não resultou muito, porque ainda no dia de hoje, não pudemos fazer o passeio de barco por causa das cheias.
Na cidade, as zonas junto ao rio estão todas submersas, só vemos as copas das árvores.
No caminho para aqui, passamos por um ringue desportivo onde a água chegava ao cesto de basquetebol.
Mas mesmo assim ainda bem que a construíram, a estátua é monumental!
Além de tudo isto, o monge, teve ainda um grande sentido prático, utilizou o cascalho retirado, resultante da construção da estátua, para assorear o rio. Se assim não fosse quem sabe se não seria pior.
A visita a este monte, onde existem muitos outros templos, é muito agradável, não obstante os milhares de degraus que temos de subir e os milhares de locais que temos de “aturar”.
Têm sempre muita pressa e querem passar sempre à frente, quase que nos atropelando usando os braços para nos afastarem e quando paramos numa qualquer fila, é um pouco irritante sentir que o de trás só para depois de bater. Sempre!
É uma questão cultural e só nos resta respeitar e ter paciência. Eu parece que já me habituei sem levar a mal ou irritar-me mas sem aderir.
Conheço gente que fica fula da vida. Mesmo quando não tem pressa!
Descendo a escada lateral ao longo do Buda vamo-nos apercebendo da grandeza da estátua, contudo, só quando chegamos à base da mesma é que nos apercebemos que ainda é maior. Cada pé mede 8 metro e dez homens podem sentar-se apenas num dedo dos dedos.
Fico a imaginar, se fosse nos dias de hoje e o Buda tivesse aderido à moda.
Qual seria o peso de um brinco para uma orelha de 7 metros de altura?
E o furo na mesma?
Só mais uma curiosidade, Haitong (o monge escultor), vivia numa gruta abaixo da cabeça de Dafu, que ainda lá esta mas é muito escura e húmida, pelo que penso que o monge deveria de sofrer de reumático e outras doenças associadas. Mas isso agora não interessa nada.
Dizem que uma vez um funcionário ameaçou cegá-lo caso o monge não lhe desse parte dos fundos angariados para a construção da gruta.
O monge, como prova da sua honestidade, arrancou ele próprio os olhos.
Assim, não viria a ver concluída a sua obra por duas razões.
Porque estava cego e porque morreu antes da conclusão da mesma.
Dizem que uma vez um funcionário ameaçou cegá-lo caso o monge não lhe desse parte dos fundos angariados para a construção da gruta.
O monge, como prova da sua honestidade, arrancou ele próprio os olhos.
Assim, não viria a ver concluída a sua obra por duas razões.
Porque estava cego e porque morreu antes da conclusão da mesma.